quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Mestre Bahá'u'lláh - Uma Breve Biografia

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Bahá'u'lláh 

Mirzá Husayn-'Ali, posteriormente conhecido pelo pseudônimo de Bahá'u'lláh, nasceu a 12 de novembro de 1817 em Teerã, capital da Pérsia atual Irã. Filho de um proeminente Ministro do Xá, Bahá'u'lláh descendia de linhagem nobre, sendo membro de uma das mais destacadas famílias de seu país. Desde a mais tenra idade, demonstrou possuir raras e notáveis capacidades. 
A côrte e as vantagens que esta lhe oferecia, no entanto, nunca ocuparam o centro de Suas atenções. Em 1839, com a perda do pai, Bahá'u'lláh recusa o cargo de Ministro, então hereditário.  
A partir de 1844, a vida de Bahá'u'lláh sofre uma mudança profunda. Aliando-se a um líder religioso de nome. Ali Mohamad (O Báb), que se levantara para transformar os destinos do Islã, Bahá'u'lláh torna-se uma das principais forças libertárias de seu país, o ponto focal de um movimento de transformação da sociedade persa do século XIX. 
Em seus escritos, exorta os governos do mundo a observarem a justiça, defende a harmonia essencial entre a religião  e a ciência e coloca-se favorável à causa da emancipação da mulher, obrigada, naquele tempo, a ocultar a face sob um véu. 
Estas idéias, então revolucionárias, acabam provocando ódio e animosidade no clero muçulmano e, em 1850, o Báb é martirizado em praça pública. Nos meses subsequentes, milhares de militantes e simpatizantes do movimento são perseguidos e mortos das formas mais brutais.  
A força e o vigor dos preceitos do Báb e de Bahá'u'lláh, o heroísmo de seus pares e a perseverança de reformas estruturais que o movimento acendera em uma terra obscura já haviam, no entanto, ultrapassado as fronteiras da Pérsia e exercido poderosa atração sobre eminentes personalidades europeias como Ernest Renan, Sarah Bernhardt, Edward Granville Browne, Leon Tolstoi e o Conde de Cobineau, entre outros.  
Em virtude de sua reputação pessoal elevada, Bahá'u'lláh não é condenado à morte; porém, a partir de 1852, sofre um exílio perpétuo com sua família e um grupo de companheiros. Acredita o governo persa que, desta forma, pode anular sua influência e extinguir o ardor provocado por suas idéias. O efeito, no entanto, é o contrário. Deportado sucessivamente para Bagdá, no Iraque, Constantinopla e Adrianópolis, na turquia, e Akká, na atual Israel, Bahá'u'lláh vai conquistando um número cada vez mais maior de amigos e admiradores.  
Durante um longo exílio, que chega a durar quase quarenta anos, Bahá'u'lláh produz mais de uma centena de obras, na forma de epístolas, odes, ensaios, preces e meditações. Datam do período de sua permanência no Iraque, dois de seus principais escritos: As Palavras Ocultas (1858), uma coletânea de conselhos éticos e meditações místicas e O Livro da Certeza (1862), uma exposição abrangente sobre a natureza e propósito da religião. É também, desta mesma época, um ensaio que bem pode ser considerado como sua maior realização no campo da prosa mística: Os Sete Vales (1862), narrativa épica que descreve a jornada da alma na senda espiritual.  
De Adrianópolis e, mais tarde, de 'Akká, última etapa de seu exílio. Bahá'u'lláh dirige-se aos governantes e líderes religiosos do mundo através de uma série de epístolas que se situam entre os documentos mais extraordinários da história da religião. 
Elas proclamam a iminente unificação da humanidade e o surgimento de uma civilização mundial. O majestosos âmbito de seus conselhos e admoestações tem conquistado, desde então, a imaginação e a lealdade de milhões de pessoas de todas as raças e classes, do mundo inteiro. 
Em 1892, finda a vida de Bahá'u'lláh em 'Akká, Israel. Suas reflexões sobre um mundo unido, sem fronteiras, no entanto, já abarcavam o Oriente e o Ocidente. 
O renomado romancista Leon Tolstoi, uma das proeminentes figuras que conheceram sua obra, legaria à posteridade o seguinte testemunho: Passamos nossas vidas nos esforçando por desvendar os mistérios do universo, e é um prisioneiro persa, Bahá'u'lláh, em Akká, na Terra Santa, quem possui a chave... Os ensinamentos de Bahá'u'lláh nos apresentam agora a forma mais elevada e pura do ensinamento religioso

A Filosofia Através dos Textos - Nietzsche (1844-1900)

domingo, 4 de setembro de 2016

Impressionante o fenômenomenal mago Yeddi. Um Yogue Desperto?




Demonstração dos poderes do yoga - Siddhi - resulta da dedicação devocional à prática constante e ininterrupta em os Oito Membros do Caminho da Autotranscendência de Patanjali (anga) do Yoga:



I. Disciplinar-se (Yama) -



II. Autocontrolar-se (Niyama)



III. Postura (asana)



IV. Controle da Respiração (Pranayama)



V. Recolhimento dos Sentidos (Pratyahara)



VI. Concentração (Dharana)



VII. Meditação (Dhyana)



VIII. Êxtase (Samadhi)


No vídeo seguinte um garoto de 15 anos Palden Dorje, nome budista de Ram Bahadur Bomjon, é um jovem budista nepalense que vem recebendo milhares de visitantes e a atenção da mídia por estar meditando durante vários meses!
  

Osho - Kundalini Yoga Retornando às Raízes Parte II continuação

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Osho

Kundalini Yoga Retornando às Raízes 

Parte II continuação

Se você já viu alguma vez uma serpente dormindo, é exatamente como isso. Ela está enrolada; não há movimento de forma alguma. 
Mas uma serpete pode levantar-se perfeitamente sobre a cauda. Levanta-se por sua própria energia. Eis porque a serpente tem sido usada simbolicamente. Sua energia de vida está também enrolada e adormecida. Mas ela pode tornar-se ereta; pode tornar-se desperta, com seu potencial completo atualizado. Então você será transformado. 
Vida e morte são apenas dois estados de energia. Vida significa energia funcionando e morte significa energia não funcionando. Vida significa energia desperta; morte significa energia que foi novamente ao sono. 
Assim, de acordo com kundalini yoga, você está, comumente, apenas parcialmente vivo. A parte da sua energia que se torna atualizada é a sua vida. A parte remanescente está tão adormecida como se não existisse. 
Mas ela pode ser desperta. Há tantos métodos através dos quais kundalini yoga tenta transformar o potencial em atual. Por exemplo: pranayama (controle respiratório) é um dos métodos para martelar a energia adormecida. 
Através da respiração, esse martelar é possível, porque a respiração é a ponte entre a sua energia vital - seu prana, sua fonte original de vitalidade - e a sua existência atual. É a ponte entre o potencial e o atual. 
No momento em que você troca seu processo de respiração, todo seu sistema de energia muda. Quando você está adormecido, sua respiração muda. Quando você está desperto, sua respiração muda. Quando você tem raiva, sua respiração é diferente; quando você está apaixonado, sua respiração é diferente; quando você está em paixão sexual, sua respiração é diferente. Em cada estado de mente uma qualidade particular da força da vida está lá, assim sua respiração muda. 
Quando você está com raiva, você exige mais energia na periferia. Se você está em perigo - se você tem de atacar ou se você tem de se autodefender - mais energia é necessária na periferia. A energia investirá do centro. 
Porque uma grande quantidade de energia é expelida do seu corpo durante o ato sexual, você sente-se exausto depois. E após a raiva também você se sentirá exausto. Mas após um momento amoroso, você não se sentirá exausto. 
Sentir-se-á revigorado. Após a oração sentir-se-á revigorado. Porque o contrário aconteceu? Quando você está num momento amoroso, a energia não é necessária na periferia porque não há perigo. Você está tranquilo, relaxado, assim o fluxo energético é para dentro. Quando a energia flui para o interior, você sente-se renovado. 
Após uma respiração profunda você sentir-se-á refeito, porque a energia está fluindo para dentro. Quando a energia flui para o interior você sente-se vitalizado, preenchido; sente um bem-estar. Outra coisa para notar; quando a energia estiver indo para dentro, sua respiração começará a ter uma qualidade diferente.  
Estará relaxada, rítmica, harmônica. Haverá momento em que você não a sentirá de forma alguma, em que você a sentirá como se houvesse parado. Tornar-se tão sutil! Porque a energia não é solicitada, a respiração para. 
No samadhi, no êxtase, o indivíduo sente que a respiração parou completamente. nenhum fluxo de energia direcionado para fora é necessário, assim a respiração é desnecessária.
Através do pranayama esta energia potencial dentro de você é sistematicamente despertada. Ela pode também ser estimulada através de asanas (posturas de yoga) porque seu corpo está conectado em cada ponto à fonte da energia. Assim, toda postura tem um efeito correspondente na fonte da energia. 
A postura que Buda usava é chamada de padmasan, a postura de lótus. É uma das posturas nas quais a menor quantidade de energia é necessária. Se você se senta ereto, o sentar está tão equilibrado que você se torna um com a terra. Não há força gravitacional. E se suas mãos e pés estiverem em tal posição que um círculo fechado for criado, a eletricidade da vida fluirá no circuíto. A postura de Buda é uma postura circular. A energia torna-se circular não é jogada fora.  
A energia sempre move-se para fora através dos dedos, mãos ou pés. Mas através de um formato circular, a energia não pode fluir para fora. Eis porque as mulheres são mais resistentes à doença do que os homens, e porque elas vivem mais tempo. Quanto mais circular o corpo é, menos energia flui para fora. 
As mulheres não estão tão exaustas após o ato sexual, porque o formato de seu órgão sexual é circular e absorvente. Os homens estarão mais exaustos. Por causa do formato de seu órgão sexual, mais energia é eliminada. Não apenas energia biológica, mas energia psíquica também.  
Todas as saídas da energia se ajuntam em padmasan, assim nenhuma energia pode sair. Ambos os pés estão cruzados, as mãos tocam os pés e os pés tocam o centro sexual. E a postura é tão ereta que não há empuxe gravitacional. 
Nesta postura, o indivíduo pode esquecer o corpo completamente, porque a energia da vida não está fluindo para fora. Os olhos também devem estar cerrados ou semi-cerrados e as pálpebras imóveis, porque os olhos também são uma grande saída de energia. 
Até mesmo nos sonhos você lança para fora muita energia através dos movimentos oculares. Aliás, uma forma de saber se uma apessoa está sonhando ou não, é colocar os dedos nos olhos dela. Se os olhos se movem, ela está sonhando. Desperta-a e você descobrirá que ela estava sonhando. Se as pálpebras não estão se movendo, então ela está em sono profundo, sem sonho, sushupti. Toda a energia está indo para dentro e nada sai. 
Asanas, pranayama - há tantos métodos através dos quais as energias podem ser trabalhadas para fluírem para dentro. Quando elas fluem para dentro tornam-se uma porque no centro não pode haver mais de uma. Quanto mais energia entra, pois, mais harmonia há. Os conflitos caem. No centro não há conflito. Há uma unidade orgânica do todo. Eis porque o deleite é sentido. 
Outra coisa asanas e pranayama são auxílios corporais. São importantes, mas são apenas auxílios físicos. Se sua mente está em conflito, então eles não serão de muita ajuda, porque o corpo e a mente não são realmente duas coisas. Eles são duas partes de uma coisa. Você não é o corpo e mente; você é corpo/mente. Você é psíco/somático ou somato/psíquico. 
Nós falamos do corpo como uma coisa e da mente como outra diferente, mas o corpo e a mente são dois pólos de uma energia. O corpo é grosseiro e a mente é sutil, mas a energia é a mesma.  
O indivíduo tem de trabalhar de ambas as polaridades. para o corpo há hatha yoga: asanas, pranayama, etecetera; e para a mente há raja yoga e outras yogas que estão basicamente relacionadas às suas atitudes mentais. 
O corpo e a mente são uma energia. por exemplo, se você´puder controlar a respiração quando tiver raiva, a raiva desaparecerá. Se você puder continuar a respirar ritmicamente, a raiva não conseguirá sobrepujá-lo. da mesma forma, se você continuar a respirar ritmicamente, a paixão sexual não poderá dominá-lo. estará ali, mas não se manifestará. 
Ninguém saberá que ali. Nem mesmo você será capaz de sabe-lo. Assim, o sexo pode ser reprimido; a raiva pode ser reprimida. Através da respiração rítmica você pode reprimi-los tanto, que nem mesmo você próprio estará consciente disto. mas a raiva ou sexo ainda estará ali. O corpo reprimiu, mas ele permanece dentro, intocado. 
O indivíduo tem de trabalhar com o corpo e com a mente. o corpo deveria ser treinado através da metodologia yóquica e a mente através da consciência. Você necessitará de mais consciência se praticar yoga, porque as coisas se tornarão mais sutis. Se você tem raiva, você pode normalmente tornar-se consciente dela, porque ela é tão grosseira. mas se você praticar pranayama, você necessitará mais consciência, mais sensibilidade aguda para estar consciente da raiva, porque agora a raiva se tornará mais sutil. 
O corpo não está cooperando com ela, assim não haverá, em absoluto, expressão física dela. Se as pessoas praticarem técnicas de consciência e simultaneamente praticarem métodos yóquicos, conhecerão domínios mais profundos de consciência. Caso contrário, estarão conscientes apenas do grosseiro. Se você mudar o grosseiro mas não mudar o sutil, você estará num dilema. Agora o conflito afirma-se-á de uma nova maneira.
          Continua...