Pranayama


Respirações da Hata Yoga (completas)

As práticas do Pranayama ou simplesmente respirações podem ser feitas além destas posições sujeridas na imagem, simplesmente sentado em uma cadeira confortável.


Prana-Kriyâ
Simples respiração completa feita lenta e conscientemente.
Em posição sentada, pode ser uma destas: padmâsana, maha-bandha, samanasana, svastikâsana, siddhâsana.  Este exercício é simplesmente para perceber a dinâmica harmônica e suave da respiração. 
Olhos fechados, pensamento no diafrágma e no movimento abdominal.
Comporta pûraka, kumbhaka, rechaka e suniaka (inspiração, retenção, expiração, retenção na expiração). Imaginar o prâna entrando no túbo respiratório e em retenção (kumbhaka) imaginar o prâna penetrando as víceras até a estremidades do corpo vindo através do centro do plexo solar ou dan-dien.
Em rechaca (expiração) retirar impurezas do organismo de cor cinza ou negra pela boca ou extremidades. Em suniyaka acalma o sistema nervoso (não exagerar em suniyaka para não haver distonia cardíaca)
Prática por completa por 3 min.


Uddîyâna-Bandha
Dinâmico combinado com respiração completa. Compreção dos órgãos abdominais e do plexo-solar. A respiração acompanha o movimento de compressão e distenção do abdome.
Deve ser feito após 2 ou 3 semanas de prática do prana-kriyâ.  Em purâka (inspirar) distende-se os músculos abdominais e as víceras.
Em rechaka (expirar) compríme-se o abdomem que por sua vez comprime os órgão abdominais e a base do pulmão.


Jâlandhara-Bandha
Dinâmico combinado com respiração completa. É a compressão e distenção das tireóides e do plexo laríngeo, mediante o lançamento da cabeça para frente e para trás.
Na inspiração (puraka) lança-se a cabeça para tráz e na expiração (rechaca) lança-se a cabeça pendendo-a para frente encostando o queixo no peito.
Tanto uma posição quanto a outra faz-se uma leve parada.
Pratica-se após uddîyâna-bandha depois de 3 a 4 semanas.


Uddîyâna-Bandha combinado com Jâlandhara-Bandha
Dinâmico combinado com respiração completa.
    A) Inspiração lenta, com lançamento do abdome para a frente e da cabeça para trás (puraka), distenção das tireóides e dos órgãos abdominais; Retenção, permanecendo na envergadura máxima da distenção abdominal e laríngea (kumbhaka). Duração individual e progressiva;
    B) Expiração, com recolhimento lento e vigoroso do abdome e tombamento vagaroso da cabeça sôbre o peito (rechaka), compressão das tireóides e dos órgãos abdominais, fazer udiana bandha, ou seja puxar abdomem para dentro e para cima; Suspenção da respiração com pulmões vazios e compressão máxima do abdome e das tireóides (sunyaka).
    Praticar 3 a 4 semanas após anteriores.


Vâma-Krama
Realiza a limpeza completa e purificação do sistema nervoso e equilibra as cargas energéticas do vago e do simpático.
Absorve-se o ar por uma das narinas conservando a outra fechada.
Uma vez cheio os pulmões faz-se uma pequena retenção (kumbaka) enquanto lentamente se muda o dedo de posição indo fechar a narina pela qual  se inspirou.
A seguir realiza-se a inspiração (puraka) pela narina livre. Depois do esvaziamento dos pulmões inspira-se pela narina que se expirou e assim sucessivamente.
Mentaliza-se o Prâna fazendo o trabalho através da ventilação junto a imagem da tragetória pelos nadis (minúsculos canais energéticos que atravessam o corpo por completo semelhantes aos canais da Acumpultura). 3  a 5 min.
Começa-se pela narina exquerda e com os ólhos fechados como deve ser toda a série de Kriyâ-dhauti.


Kapâlabhâti
“Crânio brilhante” - enquanto a inspiração (puraka) é lenta e suave, a expiração (rechaka) é enérgica e rápida.
Este dhauti exige uma mentalização própria. Ao inspirar (puraka) imagina-se que está se absorvendo o prâna em profusão.
Na retenção (kumbhaka) de pequena duração, reúne-se energias para conduzir o prâna ao cérebro, o que é feito na "expiração rápida" (rechaka, ´expiração pelas narinas`), imaginando que depois de limpar o cérebro, o prâna sai pela testa para fora do corpo, levando as impurezas cerebrais.
4 a 5 vezes de prática.      

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